quarta-feira, 22 de junho de 2016

#Literamo: Livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry - Resenha e Frases




Esse livro sempre me despertou a curiosidade porque todos falavam que era um livro com desenhos para adultos, o que torna isso uma particularidade do livro. O livro é bem pequeno, é uma leitura boa de ser feita. Outra característica do livro são seus ensinamentos. Neste artigo gostaria de expor uma resenha, falar um pouco sobre o escritor e contexto em que foi escrito o livro O Pequeno Príncipe, mas principalmente comentar as frases principais que se podem tirar algum ensinamento pra vida. 



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A história começa com o narrador descrevendo suas recordações, em que aos 6 anos de idade fez um desenho de uma jiboia que havia engolido um elefante. Quando perguntava o que os adultos viam em seu desenho, todos eles achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. Ao corrigir as pessoas sobre seu desenho, era sempre respondido que precisava de hobby mais sério e maduro. O narrador então lamenta a falta de criatividade demonstrada pelos adultos. Sem incentivos e decepcionado com as reações, ele desiste da carreira de pintor, e se tornou aviador. Durante seu voo, da uma pane em seu avião no Deserto do Saara. Ao acordar, depois do acidente, se depara com um menino que o autor descrito como tendo cabelos de ouro e um cachecol vermelho, que lhe pede para desenhar um carneiro. O narrador então mostra o seu antigo desenho do elefante dentro de uma jiboia, e para sua surpresa, o menino interpreta-o corretamente, apesar de estar insatisfeito pois ainda queria o desenho de um carneiro. Conforme a história passa, o aviador descobre que o menino vive no asteroide B-612, e que só tem uma rosa que fala com ele, e que tem três vulcões, sendo um deles extinto, e que o principezinho assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou quando está triste. O autor conta um pouco da história dele, a história de como o principezinho havia chegado ao Deserto do Saara, fala de como são as crianças e de como são as pessoas grandes; e envolve o leitor em mais um mistério no capítulo XXVII: que fala que o carneiro que desenhou para o principezinho poderia comer a sua flor.

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Le Petit Prince, como é conhecido na França, como O Principezinho em Portugal ou O Pequeno Príncipe como conhecido no Brasil. É uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943 nos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, Saint-Exupéry foi exilado para a América do Norte. Em meio a turbulências pessoais e sua saúde falhando, ele produziu quase metade das obras no qual ele seria lembrado, incluindo o conto de solidão, amizade, amor e perda, em forma de um jovem príncipe que caiu na Terra. Um livro de memórias feita pelo autor que recontava suas experiências de aviação no Deserto do Saara, e é pensado que ele usou estas experiências como base para o livro Le Petit Prince. Se trata de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos. O autor do livro foi também autor das ilustrações originais. Em Portugal, O Principezinho integra o conjunto de obras sugeridas para leitura integral, na disciplina de Língua Portuguesa, no 2º Ciclo do Ensino Básico.


E agora gostaria de falar sobre algumas frases que o livro nos trás, que são verdadeiros ensinamentos para refletir.

“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso."

É engraçado como muitas vezes, não nos permitimos viver coisas legais ou que são impossíveis, simplesmente porque “parecem coisas de criança” e “não são mais para a nossa idade”. É importante que você encontre a criança que ainda tem dentro de você, e lembrar-se de quem você é de verdade! Adultos são apenas crianças que aumentaram de tamanho. Os sonhos, lá no fundo, permanecem!
 “Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe.”

Nossas maiores conquistas são alcançadas quando exploramos outras direções além das que nos colocam na nossa zona de conforto. Muitas vezes,  faz-se necessário recomeçar a trajetória, porque não nos damos conta de são coisas valiosas naquele caminho…

“Elas [as pessoas grandes] adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as       pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. […] Mas perguntam: Qual é    a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente assim é que      elas julgam conhecê-lo.”

Vivemos numa sociedade na qual as pessoas valorizam mais o “ter” do que o “ser”. Apresentamos as pessoas que conhecemos pelo que elas tem ou pela sua profissão mas nunca da forma como a pessoa realmente é , não a apresentamos falando qualidades por exemplo. Números atraem, mas sozinhos não dizem nada, nem nas expressões matemáticas. Pensem nisso!

         “Nem todo mundo tem amigo.”

Amigo é algo valioso, que só se consegue por mérito, paciência, gentileza e respeito. Amigo é quem tem a nobreza de aceitar o outro do jeito que ele é. Parar, prestar atenção e perceber que a “verdade” do outro” também faz sentido. Se faz sentido na sua vida, fará na dele.

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”

Sempre será necessário esforços e abdicações, erros e tentativas, pois crescer é isso! É preciso sair e enfrentar os medos, as angústias, os tropeços. Eles fazem parte da vida e da paisagem linda que ela te dá quando composta pelas borboletas.

       “Ele não sabia que, para os reis, o mundo é muito mais simples. Todos os homens são súditos.”

Para quem tem ou almeja o poder nas mãos, o resto é subserviência. Na verdade, os “reis” precisam bem mais dos seus “súditos” que os “súditos” dele…

“É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.”

Não exija dos outros aquilo que eles nunca prometeram lhe dar, nem se obrigue a oferecer algo que não lhe pertence. Um amor, uma amizade, um carinho, um abraço, um reconhecimento, um pedido de desculpas, tudo acontece naturalmente e só tem valor quando é entregue sem cobranças.

“O essencial é invisível aos olhos, e só se vê bem com o coração.”

Uma das frases mais conhecidas de Antoine de Saint-Exupery e talvez, a mais verdadeira. O melhor de um amor, de uma viagem, de um encontro ou de um presente não é o que transmite aos outros, mas o quanto nos toca o coração. Amores não se tornam mais verdadeiros quando atestados em contratos; Viagens não são mais incríveis pela quantidade de fotos que foram tiradas. Amizades não são mais honestas quando os envolvidos se falam todos os dias. O essencial a gente sente e, ao sentir, a gente sabe.

“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.”

Apontar os defeitos dos outros sempre foi mais fácil do que enxergar os nossos próprios defeitos.


“Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar... Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!”

Essa frase é engraçada porque define muito bem o que a gente sente quando se está desenvolvendo algum tipo de relacionamento, seja de amizade ou outro tipo. No começo, o outro parece longe, você mal conhece seus gostos e preferências. Não sente a sua falta. Depois, com a convivência é como se tudo ficasse mais próximo e a pessoa se fizesse necessária na sua vida. Quando alguém se torna especial a nossa vida é porque criou-se laços, e um cativou o outro, e assim deixou de ser algo distante.

“É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.”

Porque amigos verdadeiros nunca, nunca morrem! ♥

          “Os homens embarcam nos trens, mas já não sabem mais o que procuram.”

O imediatismo social no qual vivemos nos proporciona viagens que, muitas vezes, nem desejamos fazer. A sociedade impõe certos tipos de padrões e desde muito jovem as pessoas são pressionadas a buscarem por objetivos que muitas vezes não fazem parte dos seus sonhos e que não tem nada a ver com a sua personalidade só para seguir o padrão de vida imposto como algo bom na sociedade.

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.”

Chorar enquanto se vive é algo inevitável! Mas no sentido da frase, todos nós estamos propensos a se machucar com confiança quebrada, falta de reciprocidade  ou com expectativas não correspondidas.

“E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!”

Quando analisamos as coisas com um olhar de “gente grande” só enxergamos aquilo que é superficial, aquilo que é mais provável e não conseguimos ver aquilo que é profundo entre outras mil possibilidades.



Frases verdadeiras né ?! Descrevem a realidade realmente. Bom ... Se você gostou e tem o interesse de ler o livro, estarei deixando um link para dowload no final do artigo, é só clicar.  


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